Vamos falar de gênero?
O que é mais importante?
Aceitar as escolhas do outro
Respeitar o outro
Tolerar as diferenças
Não discriminar
Se preocupar menos com a vida alheia
Ser bondoso e gentil
Não ser hostil
Disseminar crenças e valores éticos
Ensinar aos nossos filhos, através da prática, todas as ações e comportamentos que levam à compaixão e empatia
Para mim todas as alternativas estão corretas, e vejam que não precisei alterar os gêneros das palavras para ser entendida.
Viver em uma sociedade inclusiva, significa viver com menos preconceito e menos segregação.
Sem a prática das atitudes listadas acima fica impossível discutir temas como as que envolvem o gênero.
Muito me preocupa como tem sido tratada a questão da identidade de gêneros há alguns anos, pois tem sido relacionada constantemente com orientação sexual e sexo biológico.
Sexo é biológico, não há como alterar nossa estrutura celular. Gênero é social, podendo ser diferente para cada um, por exemplo: uma pessoa do sexo masculino pode se identificar com o sexo feminino. A orientação sexual indica para que lado sua sexualidade está orientada.
“Quando o homem atribuía um sexo a todas as coisas, não via nisso um jogo, mas acreditava ampliar seu entendimento: só muito mais tarde descobriu, e nem mesmo inteiramente ainda hoje, a enormidade desse erro. De igual modo o homem atribuiu a tudo o que existe uma relação moral, jogando sobre os ombros do mundo o manto de uma significação ética. Um dia, tudo isso não terá nem mais nem menos valor do que possui hoje a crença no sexo masculino ou feminino do Sol.”
Nietzsche
Considerando ainda a ideologia de gênero, que se define como o caráter da neutralidade de gênero, vejo uma ideologia preconceituosa e nada há de avanço para o relacionamento saudável da sociedade, pois não promove mudança de atitude e sim, permite o descompromisso e autoriza a falta de comprometimento e falta de responsabilização por nossas próprias escolhas.
Ser neutro é ser nada. Vamos sair de cima do muro. Vamos escrever nossa própria história. Vamos ser responsáveis pelas nossas escolhas. Mas para isso você tem que saber quem você é. Quem é você afinal?
