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O espaço do pai na criação dos filhos
“ A mãe é eterna, o pai imortal.”
Mia Couto
Gostaria de compartilhar algumas vivências do consultório de psicoterapia trazidas por mães sobre seus cônjuges.
É muito comum, não só no consultório, mas fora dele as reclamações e indignações da postura masculina com relação aos cuidados com os filhos e com suas companheiras.
A mulher quando se torna mãe não percebe que passa a virar uma leoa que defende sua prole de todos e até do pai quando sente que os cuidados dela são melhores que os dele. Evidentemente estou generalizando, mas é muito comum eu ouvir o seguinte comentário: “ele (o pai do filho) me ajuda muito pouco e quando resolve ajudar acaba atrapalhando”. Bom, o que isso significa? Significa que as mulheres não dão espaço para que os pais de seus filhos possam realizar os cuidados ou tarefas do jeito deles e que muitas vezes preferem, elas mesmas realizarem as atividades do que aceitar uma forma diferente, e mesmo assim, tendo escolhido fazer por conta própria, cobra do pai uma postura mais participativa sem notar que ela mesma alimenta alguns dos seus comportamentos, reforçando a não participação do pai.
O que falta na experiência da mãe na paternidade e do pai na maternidade, até por questões emocionais particulares a esse momento, é a empatia entre os pais e mães.
Veja alguns pontos importantes a serem refletidos:
1. A criação que o pai e a mãe receberam.
A influência recebida na infância pelos pais é marcante para suas relações com seus filhos, portanto conhecer sua história ajudará a entender o porquê de certos comportamentos que podem ser considerados indesejados e assim a empatia será um processo de apoio no relacionamento do casal para que possam se conectar e combinar abertamente suas expectativas e realizações com relação ao dia-a-dia da educação de seus próprios filhos.
2. A rotina da casa.
Independente da ocupação diária de cada um dos pais, tanto mãe como pai, devem se organizar considerando as necessidades básicas dos filhos e assegurar que essa organização deve ser combinada e acordada e não imposta de forma sofrida ou vitimizada pela mãe, como acontece em grande parte das famílias.
3. Estilos de educação parental.
Cada mãe e pai tem um estilo de educação parental e esse estilo deve ser acordado caso sejam opostos. O estilo parental, que tem sido apontado por muitos estudos, que colabora para o desenvolvimento infantil adequado é o estilo democrático, em que há um equilíbrio entre a autoridade e a liberdade. Essa combinação gera autonomia e segurança e sentimentos de amor e vínculos positivos entre pais, mães e filhos. Por isso, tanto a mãe quanto o pai devem balancear, sem pressionar um ao outro, considerando que não somente um tem razão e sabe educar melhor que o outro. O propósito de se educar com afetividade passa a ficar em segundo plano e uma disputa entre os pais acaba sendo priorizada e o filho é o grande desfavorecido.
4. Os filhos não devem ser disputados.
Cada ser humano é diferente, geneticamente, cognitivamente, emocionalmente e fisicamente por isso as interações são e sempre serão diferentes. O pai e a mãe, algumas vezes, sentem que “perderam” um ao outro para o filho e quando os bebês crescem e começam a se relacionar, o ciúme aumenta entre eles iniciando uma disputa velada, muitas vezes inconsciente. O que não se percebe é que por todas as diferenças que existem teremos mais ou menos afinidades com nossos filhos e eles com seus pais e mães. Então novamente o que deve ser observado é a forma como cada um se relaciona para compreender que não existe “concorrência desleal” na criação dos filhos.
6. O objetivo é único.
Tanto pai como mãe querem o mesmo, a felicidade de seus filhos. Esse é o ponto mais importante para nunca ser esquecido, na verdade as mães devem ter essas palavras cravadas no coração para que possam dar mais oportunidade aos pais no dia-a-dia de suas vidas.
“Nunca se esqueça nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você…”
Trecho da música “Como é grande o meu amor por você”
de Roberto Carlos e Erasmo Carlos
6. Comunicação.
Se a mãe ou o pai não falarem o que querem ou como querem, como poderão entrar em um acordo ou compreenderem o que cada um sente? Peço, encarecidamente para que conversem mais. É de extrema importância e sempre “prescrevo” mais conversa aos meus pacientes, principalmente para as mães que tanto guardam em seus corações mágoas pelos seus companheiros que eles não têm a menor ideia que existem.
Existe muito julgamento e emoções negativas nas relações entre pais e mães provocadas pela parentalidade. Os filhos sempre saem perdendo quando os pais reagem aos conflitos não superados, por isso, os pais e as mães devem olhar para si mesmos e se perguntarem todos os dias: O que EU posso fazer para seu um pai ou uma mãe melhor hoje? Assim cada um se responsabiliza pelas suas próprias ações e dessa forma serão mais felizes e consequentemente seus filhos ficarão felizes e suas famílias serão extraordinárias.

Econsequentemente seus filhos ficarão felizes e suas famílias serão extraordinárias.