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Medidas extremas

Se você recorre a ações para educar seu filho que exige medidas extremas como gritos e punição física, responda a essas perguntas: O comportamento indesejado da criança cessa ou nunca mais se repete? E depois? Sente que aumenta o amor entre vocês? O respeito entre vocês aumenta ou o medo do seu filho aumenta? Como você se sente depois, aliviada?


Essas reflexões são importantes para que entenda que sempre que utiliza desses recursos, a dor é grande para ambos e não é só seu filho que chora, você também.


Outra pergunta importante para você responder: Porque continua agindo assim?


Se a resposta for porque está preocupada com o bem estar dele, com o futuro, com a segurança, com o respeito, não parece um contrassenso cobrar algo que você mesma não demonstra?


Talvez diga que é sempre seu filho que te “tira do sério” mesmo nos dias mais tranquilos. Será mesmo? É culpa dele? Ou é você que fica incomodada por não saber como agir em determinadas situações e como alternativa para sua irritação precisa ser extremamente punitivo?


Mas para te tranquilizar, não é sua culpa, pois você aprendeu a agir assim e é dessa forma que se relaciona com o mundo.


Agora, depois de ler esse texto, digo que será muito grave continuar agindo com as medidas extremas já que aprendeu que é você quem se irrita sozinho e que absolutamente não educará seu filho garantindo a segurança, bem-estar, respeito e amor desta maneira.


Seu filho chora por não saber como lidar com a frustração e você chora por “perder o controle” por não saber lidar com uma determinada situação.


O que acha que seu filho está aprendendo? As ações têm significados muito maiores do que as palavras. Reflita!



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